GLP: Descubra quanto você pagaria no botijão de gás se o ICMS fosse zerado
Lázaro Borges - Redação
Imposto cobrado pelos estados é um dos três componentes do preço do gás liquefeito de petróleo, o gás de cozinha.
Um dos itens que passou a pesa bastante no bolso do consumidor é o gás liquefeito de petróleo (GLP), o nosso gás de cozinha. O produto, essencial para que as famílias brasileiras possam cozinhas seus alimentos, disparou mais de 30% desde o início deste ano.
O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) tem sido constantemente apontado como o grande responsável pelo preço alto do item, mas poucos conhecem seu real peso no valor final. Afinal de contas, quanto custaria um botijão de gás 13 kg sem o tributo?
Essa é a resposta que os moradores do Rio de Janeiro terão em breve, já que o governo fluminense publicou uma medida para suspender a cobrança do tributo. A implementação depende apenas de um acordo com o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e um estudo sobre o impacto financeiro nas contas públicas.
O autor do texto, deputado estadual Rosenverg Reis, justifica que o “gás de cozinha é um produto de necessidade básica, e, por isso deve ter sua tributação reduzida”.
Preço do gás de cozinha sem o ICMS
Antes de mais nada, é preciso compreender como é feita a composição do preço do gás de cozinha. São três componentes: realização da Petrobras, ICMS e valor da distribuição e revenda. Confira o peso de cada um:
Considerando que o ICMS é definido por cada estado, veja quanto custaria um botijão de gás nos estados para os quais a Petrobras vende GLP:
Por Lorena de Sousa
