Plano de governo de Geneilton segue no papel após nove meses de gestão

Plano de governo de Geneilton segue no papel após nove meses de gestão
Foto: Divulgação/PMJ

Promessas anunciadas em campanha ainda não saíram do discurso e a população cobra ações concretas da administração municipal.

Editoria/FS

Com nove meses de mandato, o prefeito Geneilton Assis (PL) ainda não conseguiu transformar em ações concretas grande parte do plano de governo apresentado em campanha. As promessas permanecem no discurso, enquanto setores essenciais como saúde, educação e infraestrutura enfrentam problemas recorrentes. A falta de entregas começa a desgastar a imagem do gestor, que já sofre críticas da população e demonstra dificuldade em consolidar apoio político no governo estadual e federal.

Habitação parada no discurso

Durante a campanha, o prefeito também prometeu criar e executar programas como a entrega de kits de material de construção, doação de lotes, construção de casas populares e regularização fundiária. Essas medidas foram apresentadas como soluções para o déficit habitacional em Jataí. No entanto, até agora, nenhuma dessas iniciativas avançou de forma prática, deixando famílias que aguardavam apoio frustradas com a demora.

Saúde sem a qualidade prometida

Outro pilar do plano de governo foi a saúde. Geneilton se comprometeu a garantir atendimento de qualidade e humanizado, zerar as filas de cirurgias eletivas, firmar parcerias com a Universidade Federal de Jataí (UFJ), adotar ferramentas tecnológicas e investir em infraestrutura com a construção de novos PSFs. Na prática, porém, o atendimento segue com falhas, longas filas e reclamações da população. Nenhum dos projetos estruturais saiu do papel, reforçando a percepção de paralisia administrativa.

Gestão sob pressão

Com promessas paradas e serviços básicos sem melhorias, a gestão de Geneilton enfrenta crescente desgaste político e social. Lideranças locais e a própria população cobram ações efetivas, enquanto o distanciamento entre discurso e realidade aumenta a desconfiança sobre a capacidade do prefeito de executar o plano de governo que apresentou para população.