MST OCUPA O INCRA PARA EXIGIR O DIREITO CONSTITUCIONAL DE ACESSO À TERRA

Dezenas de famílias acampam na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária em Goiás e promovem agenda de formação e diálogo entre diferentes forças políticas.
Na manhã da última terça-feira, 22, dezenas de famílias camponesas sem terra, organizadas no Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST), ocuparam as instalações da sede do INCRA em Goiás. O primeiro dia foi de organização dos acampamentos e das rotinas da ocupação.
No segundo dia, quarta-feira, 23, o (MST) organizou uma agenda de exposições formativas sobre a luta por direitos dos camponeses em diálogo com os aliados políticos do movimento.
Após a exposição dos fundamentos organizativos do MST, os assessores do Fórum Goiano, Renato Costa, e do Vereador Fabrício Rosa, Galego, abordaram o Plebiscito Popular 2025.
A consulta à população de todo o país busca colher as opiniões dos brasileiros e das brasileiras sobre a possibilidade do fim da escala trabalho no regime 6 por 1 e da taxação suplementar de até 10% para as rendas de 50 mil reais por mês ou acima, para que se possa isentar quem ganha até 5 mil ao mês.
Apesar da amplitude política e das alianças com os movimentos sociais e sindicatos urbanos, a principal reivindicação do MST é a implementação de uma reforma agrária popular que garanta o sustento de milhares de famílias no estado e no Brasil. Para o MST a reforma agrária é a principal medida para que o Brasil alcance soberania alimentar, combata o desemprego urbano e rural e fortaleça o mercado de consumo interno.